A disparada da inflação dos alimentos, que acumula 5% nos três últimos meses – cerca de cinco vezes a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período -, deverá diminuir o poder de compra da população e o ritmo de crescimento da economia no ano que vem. Consultorias já começam a reduzir as projeções de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2008.
Amanhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o PIB no segundo trimestre. A expectativa é de que o resultado seja vigoroso, com alta de 5% a 6,5% na comparação com igual período de 2006. Para o fechamento deste ano, a maioria das instituições financeiras ouvidas pelo Boletim Focus, do Banco Central (BC), apontam para um crescimento de 4,71%, um pouco menor que a taxa esperada pelo governo, de 5%.
O ajuste da projeção para 2008 ainda é pequeno, mas aborta a possibilidade crescimento mais vigoroso do PIB. Se o otimismo inicial fosse mantido, o País poderia se aproximar da média de crescimento dos demais emergentes, na casa de 7% ao ano. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
![Grupos de WhatsApp da Tribuna](/resources/images/blocks/whatsapp-groups/logo-whatsapp.png)