A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,70% em fevereiro, após subir 0,67% em janeiro. O resultado, divulgado nesta sexta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro do intervalo de estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE-Projeções, que esperavam inflação entre 0,55% e 0,77%, mas acima da mediana de 0,67%. O período de coleta do IPCA-15 foi de 16 de janeiro a 13 de fevereiro. Com o resultado anunciado hoje, o índice acumulou altas de 1,37% no ano e de 5,65% em 12 meses.

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O grupo Educação subiu 6,05% no IPCA-15 do mês. Com o resultado, o grupo foi responsável por 0,27 ponto porcentual na formação da taxa geral de fevereiro. O resultado, segundo o IBGE, reflete reajustes feitos no início do ano letivo, com destaque para os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, que subiram 7,65% e foram o item de maior impacto individual no mês (0,22 ponto porcentual). Nas regiões, os reajustes desses cursos ficaram entre 3,44% (em Porto Alegre) e 11,72% (no Rio de Janeiro). O IBGE também informou que os cursos diversos, que englobam aulas de idiomas e informática, subiram 5,93%.

Os alimentos e as bebidas desaceleraram na passagem de janeiro para fevereiro no IPCA-15. O grupo registrou alta de 0,52% neste mês, depois de subir 0,96% no mês passado. Vários produtos ficaram mais baratos, como a batata-inglesa (-10,66%), o tomate (-5,60%), o leite (-5,07%), o feijão carioca (-4,27%) e o frango inteiro (-1,04%). Com isso, os alimentos consumidos em domicílio desaceleraram, de 1,01% em janeiro para 0,25% em fevereiro. No IPCA-15 geral, o grupo alimentação e bebidas foi responsável por um impacto de 0,13 ponto porcentual.

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