A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) recuou para 0,39% na semana até 15 de julho, ante elevação de 0,47% apurada na semana anterior, até 7 de julho. A taxa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,40% e 0,54%.

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De acordo com a FGV, a desaceleração na taxa do IPC-S foi impulsionada principalmente pela queda expressiva nos preços de Habitação (de 0,15% para -0,09%). Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, três apresentaram elevação mais fraca de preços, ou até deflação, entre o IPC-S de 7 de julho e o índice do dia 15. Além de Habitação, é o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0,48% para 0,43%) e Vestuário (de 1% para 0,57%).

Os outros grupos registraram aceleração ou queda menos intensa de preços, no mesmo período. É o caso de Alimentação (de 1,24% para 1,25%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,28% para 0,32%); Transportes (de -0,39% para -0,30%) e Despesas Diversas (de 0 43% para 0,55%).

Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos usados para cálculo do IPC-S até 15 de julho, a FGV esclareceu que as altas de preço mais expressivas foram apuradas em leite tipo longa vida (15,88%); mamão papaia (34,16%) e manga (18,16%). Já as mais significativas quedas de preço foram registradas em tarifa de eletricidade residencial (-1,74%); batata-inglesa (-10 40%) e tomate (-15,92%).

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