A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 31 de julho subiu 0,28%, ante alta de 0,35% no indicador anterior, de até o último dia 22. A informação foi anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa divulgada ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado.
De acordo com a FGV, a taxa menor do IPC-S foi provocada principalmente por desacelerações e quedas intensas de preços em quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, na passagem do IPC-S de até 22 de julho para o índice de até o dia 31. É o caso de alimentação (de 1,37% para 1,26%); habitação (de -0,30% para -0,40%); vestuário (de 0,13% para -0 31%) e educação, leitura e recreação (de 0,60% para 0,59%). Os outros grupos registraram aceleração ou deflação mais fraca de preços, no mesmo período. É o caso de saúde e cuidados pessoais (de 0,28% para 0,34%); transportes (de -0,29% para -0,26%); e despesas diversas (de 0,57% para 0,59%).
Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos usados para cálculo do IPC-S de até 31 de julho, a FGV esclareceu que as altas de preço mais expressivas foram apuradas em leite tipo longa vida (15,28%); tarifa de telefone residencial (1,17%); e mamão da amazônia – papaia (12,85%). Já as mais significativas baixas de preço foram registradas em tarifa de eletricidade residencial (-4,24%); cebola (-18,95%) e batata-inglesa (-7 49%).
