O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até o último dia 15 subiu 0,42%, ante alta de 0,34% no indicador anterior, de até 7 de agosto, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
De acordo com a fundação, a taxa maior do IPC-S foi influenciada por acelerações ou quedas mais fracas de preços em três das sete classes de despesas usadas para cálculo do indicador, na passagem do IPC-S de até 7 de agosto para o índice de até dia 15. É o caso de Habitação (de -0,29% para 0,02%); Vestuário (de -1,24% para -0,53%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,37% para 0,40%). Mas, segundo comunicado da FGV, entre esses três grupos, o movimento de preços do grupo Habitação foi o que mais contribuiu para o avanço da taxa do IPC-S.
Os outros grupos registraram desaceleração ou deflação mais forte de preços, como Alimentação (de 1,48% para 1,45%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,65% para 0,57%); Transportes (de -0,27% para -0,46%); e Despesas Diversas (de 0,49% para 0 40%).
Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos usados para cálculo do IPC-S de até 15 de agosto, a FGV esclareceu que as altas de preço mais expressivas foram apuradas em leite tipo longa vida (10,68%); tarifa de telefone residencial (1,65%); e tomate (20,38%). Já as mais significativas quedas foram registradas em tarifa de eletricidade residencial (-2,43%); mamão da amazônia – papaia (-20,65%) e gasolina (-1,14%).