A inflação medida pelo IGP-10 ficou em 0,22% em março, após avançar 0,29% em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira. O resultado ficou dentro das previsões dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa de 0,13% a 0,40%, e abaixo da mediana das expectativas, de 0,28%.

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No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de março, o IPA-10 teve alta de 0,11% este mês, após subir 0,05% em fevereiro. Por sua vez, o IPC-10 apresentou avanço de 0,49% em março, em comparação à alta de 0,74% no mês passado. Já o INCC-10 teve taxa positiva de 0,37%, ante +0,84%, no mesmo período. Até março, o IGP-10 acumula altas de 0,94% no ano e de 8,01% nos últimos 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de fevereiro a 10 de março.

IPA

A deflação agropecuária perdeu força no atacado em março. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas caíram 0,45% neste mês, uma redução da queda em comparação com a taxa negativa de 1,73% apurada em fevereiro, no âmbito do IGP-10. A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado desaceleraram, passando de uma alta de 0,79% em fevereiro para um avanço de 0,33% neste mês.

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Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 1,18% em março, em comparação à alta de 1,45% em fevereiro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram queda de 0,17% neste mês, após avançar 0,59% em fevereiro. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram taxa negativa de 0,81%, após caírem 2,11%, no mesmo período.