Inflação na OCDE recua, mas sobe no Brasil, diz estudo

A taxa anual de inflação das economias desenvolvidas recuou em janeiro para o menor nível em mais de dois anos, abrindo caminho para os principais bancos centrais mundiais continuarem estimulando o crescimento por meio de medidas de relaxamento, segundo pesquisa, divulgada nesta terça-feira, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Fora da OCDE, no entanto, a taxa subiu em grandes países em desenvolvimento, como o Brasil.

A OCDE informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de seus 34 países membros subiu 1,7% em janeiro ante igual mês do ano passado, após avançar a um ritmo anual de 1,9% em dezembro. O resultado de janeiro é o mais baixo desde novembro de 2010.

No Brasil, a taxa anual de inflação saltou para 6,2% em janeiro, de 5,8% em dezembro. Na Rússia, avançou de 6,6% para 7,1% e na Índia, de 11,2% para 11,6%. Já na China, houve declínio da inflação, de 2,5% em dezembro para 2,0% em janeiro.

A taxa relativamente baixa nas principais economias deve dar às autoridades monetárias locais mais espaço para reduzir taxas de juros básicas ou adotar outras formas de estímulo para reverter a desaceleração global. A maioria dos grandes bancos centrais tem uma metal anual de inflação em torno de 2,0%.

Excluídos itens voláteis como alimentos e energia, o núcleo do CPI da OCDE teve alta anual de 1,5% em janeiro, repetindo o resultado do mês anterior. Entre membros da OCDE, a taxa mais alta de inflação em janeiro foi a da Turquia, onde os preços subiram 67,3% para o consumidor. Já na Suíça e no Japão, os preços caíram 0,3% em relação a janeiro do ano passado. As informações são da Dow Jones.

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