A taxa de inflação anual nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) subiu ligeiramente em fevereiro, com o aumento nos preços de energia se sobrepondo à desaceleração da alta dos preços de alimentos. No Brasil, a inflação também ganhou força.

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Relatório mensal publicado nesta quarta-feira pela OCDE mostra que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) médio de seus 34 integrantes avançou 1,8% em fevereiro antes igual mês do ano passado, após apresentar um ganho anual de 1,7% em janeiro.

Apesar da pequena aceleração, a inflação da OCDE se mantém baixa, o que dá aos bancos centrais espaço para reduzir taxas de juros e adotar novas medidas de estímulos para economias frágeis que precisam de suporte. Na quinta-feira (04), tanto o Banco Central Europeu (BCE) quanto o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) farão anúncios de política monetária, mas não há expectativa de mudanças.

Fora da área da OCDE, a taxa de inflação anual no Brasil foi para 6,3% em fevereiro, de 6,2% em janeiro. Na China, a inflação acelerou de 2,0% em janeiro para 3,2% no mês seguinte. Já na Índia, a taxa cresceu de 11,6% para 12,1%, na Indonésia, de 4,6% para 5,3%, na África do Sul, de 5,5% para 5,9%, e na Rússia, de 7,1% para 7,3%.

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Na mesma comparação, a inflação recuou na Alemanha, Itália e França, mas avançou nos Estados Unidos, no Canadá e Reino Unido. Entre as sete maiores economias, a taxa mais alta registrada em fevereiro foi a do Reino Unido, de 2,8%. Entre todos os países-membros da OCDE, a Turquia teve a taxa mais elevada, de 6,6%. Os preços de energia nos integrantes da OCDE subiram 3,4% em fevereiro ante um ano antes, enquanto o custo dos alimentos aumentou 1,8%. As informações são da Dow Jones.