A inflação na Região Metropolitana de São Paulo, no acumulado de 12 meses, ficou em 6,18% em março, contra 5,92% em fevereiro, registrando assim o sétimo mês consecutivo de aumento, divulgou nesta quinta-feira, 25, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O indicador de Custo de Vida por Classe Social (CVCS), medido pela entidade, apresentou alta geral de 0,36% no mês passado.

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Segundo a FecomercioSP, apesar de o índice mensal estar desacelerando – em janeiro, estava em 0,96% e em fevereiro registrou 0,63% -, os números acumulados continuam elevados. Para a associação, o resultado da decisão do Banco Central de elevar a Selic em 0,25 ponto porcentual só será sentido nos próximos meses. “Se não houver redução do crescimento de preços, poderá ser necessária nova elevação da taxa básica de juros”, afirmou a FecomercioSP, em nota.

Os preços dos produtos do CVCS novamente pressionaram mais que os dos serviços. De acordo com a entidade, a situação já havia sido notada em fevereiro, quando a alta dos preços acumulada em 12 meses no item superou a de serviços. No mês passado, serviços registram aumento acumulado de 5,78%, enquanto produtos subiram 6,56%.

Segundo a FecomercioSP, foram as classes mais abastadas que puxaram a elevação geral do índice em março. No mês passado, os preços para a classe A tiveram variação de 0,49%, seguida da B, com alta de 0,48%. Já as classes D e E sofreram elevação nos preços de 0,11% e 0,12% respectivamente. Apesar disso, de um modo geral a inflação em 12 meses “continua pesando mais para as classes menos favorecidas, sendo que a inflação para as famílias das categorias D e E ficou em 6,59% e 6,60%, respectivamente até março”. Já as classes A e B tiveram uma inflação acumulada em 12 meses de 5,19% e 5,97%. Por fim, a classe C registrou inflação acumulada no período de 6,17%.

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