Rio de Janeiro – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15 ) foi de 0,7% em janeiro, taxa igual à do mês anterior. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para cálculo do índice, foram levados em consideração os preços entre os dias 11 de dezembro e 14 de janeiro e na comparação com 13 de novembro e 10 de dezembro.
Segundo o IBGE, os alimentos continuaram a puxar o índice para cima, com aumento de preços de 1,96%, mais elevado do que no mês anterior (1,73%). O grupo alimentação e bebidas exerceu 0,42 ponto percentual de contribuição na formação do IPCA-15 de janeiro, sendo responsável por 60% da taxa.
Na região metropolitana de Salvador, a alta dos alimentos chegou a atingir 4,4%, e o consumidor pagou 84,72% a mais pelo feijão carioca, por exemplo. Considerando os vários tipos de feijões, na média das regiões pesquisadas, a alta foi de 28,34% de dezembro para janeiro.
As carnes (de 8,78% para 4,05%) e o frango (de 4,92% para 3,99%) também continuaram a pressionar o IPCA-15, mas apresentaram taxas de crescimento menores de um mês para o outro. Por outro lado, alguns alimentos tiveram queda de preço, como a batata-inglesa (de 11,77% para -12,89%) e o leite pasteurizado (de -2,35% para -1,59%).
De acordo com o IBGE, os produtos não-alimentícios subiram 0,35% em janeiro, abaixo, portanto, da taxa de dezembro (0,42%). Isso aconteceu, principalmente, devido ao álcool combustível , cujo preço do litro teve crescimento bem menor: de 11,45% para 2,55%. A gasolina foi influenciada pelo álcool, passando de 1,06% para 0,6%.
Entre os índices regionais, o maior foi registrado em Belém (1,27%), onde os alimentos tiveram alta de 2,83%, e o aluguel, de 1,50%. O menor índice foi o de Porto Alegre (0,25%).