A inflação em Curitiba, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), foi de 0,09% na segunda prévia de fevereiro, inferior à taxa de 0,35% registrada na primeira prévia. O índice refere-se aos últimos 30 dias terminados em 14 de fevereiro. O cálculo foi realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
O aumento da tarifa de transporte coletivo urbano impediu que Curitiba tivesse deflação. Caso a tarifa não tivesse aumentado, o índice desta segunda prévia seria de -0,16%. O índice acumulado do ano variou em 0,77% e dos últimos 12 meses em 5,2%.
Dentre os itens pesquisados, os que mais influenciaram, da ordem da maior para a menor contribuição foram: tarifa de ônibus urbano (11,56%), excursão turística (-26,07%), psicólogo e fisioterapeuta (8,39%), automóvel de passeio nacional zero quilômetro (-1,57%), gasolina (-2,30%), curso fundamental de 1º a 8º séries (4,55%), batata-inglesa (20,92%), móvel para copa e cozinha (-11,15%), ingresso para teatro (-52,72%) e cursos de idioma e informática (6,84%).
Para o cálculo da inflação, o Ipardes coleta, mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que possuem renda mensal que varia de 1 a 40 salários mínimos, ou seja, que ganhavam de R$ 415 a R$ 16.600.