A inflação em Curitiba, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), foi de 0,41% no mês de novembro em relação a outubro, quando o índice havia sido de 0,07. O acumulado do ano está em 4,63% e nos últimos 12 meses, 5,47%.
O cálculo foi realizado pelo IPARDES (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social). A maior influência no índice foram as elevações do grupo Habitação: condomínio (3,06%) e aluguel de moradia (1,02%).
O segundo grupo de maior peso na inflação de novembro foi Transporte e Comunicação que teve aumento de 0,34%, contribuição da gasolina (2,15%), álcool combustível (2,47%), seguro voluntário de veículo (-4,27%) e acessórios para veículos (-5,15%).
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais teve variação de 0,77% em função, principalmente, da alta nos preços de tratamento dentário (4,61%) e medicamento antiinflamatório (4,03%).
O grupo Alimentos e Bebidas apresentou alta de 0,29% no mês de novembro, com elevação no almoço e jantar refeição (1,38%), mamão (33,78%), tomate (14,87%) e açúcar refinado (7,10%) e, com queda, café em pó (-3,01%), pão francês (-1,40%), pêssego (-34,54%), e ovo de galinha (-7,46%).
O Vestuário teve alta de 0,70%, contribuições de calça comprida feminina (9,49%) e camiseta masculina (12,26%). Com queda, destaca-se sapato feminino que caiu, em média, -8,52%.
Já o grupo Despesas Pessoais apresentou alta de preços de 0,12% graças à elevação de serviços de empregada doméstica (1,95%) e, com queda, excursão turística (-4,42%) e casas noturnas (-1,68%).
Por último, o grupo artigos de residência teve aumento de 0,10% no mês de novembro, índice influenciado por conserto de móveis (12,45%) e microcomputadores (7,57%).
Para o cálculo da inflação o Ipardes coleta, mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que possuem renda mensal que varia de 1 a 40 salários mínimos, ou seja, de R$ 415,00 a R$ 16.600,00.