A inflação em Curitiba, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), foi de 0,38% na segunda prévia de outubro, menor que o da primeira prévia, que havia sido de 0,60%. O índice refere-se aos últimos 30 dias terminados em 15 de outubro. O cálculo foi realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Com o resultado, o índice acumulado do ano ficou em 4,46% e dos últimos 12 meses em 5,55%.

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Dois grupos tiveram grande influência nesse resultado: Transporte e Comunicação, com alta de 1,01% e Despesas Pessoais, com alta de 1,45%. Já a variação negativa de 0,14% no preço dos medicamentos impediu que o índice fosse maior.

Dentre os itens pesquisados, os que mais influenciaram, da ordem da maior para a menor contribuição foram: medicamentos (-3,79%), leite pasteurizado (-6,03%), automóvel de passeio e utilitário usado (1,08%), excursão turística (9,11%), disco CD (10,06%), conserto de veículos (2,40%), medicamento antiinflamatório (-7,48%), decoração de festa de aniversário (16,04%), perfume (-7,51%), brinquedos e jogos (8,12%) e automóvel de passeio nacional zero km (0,96%).

Para o cálculo da inflação, o Ipardes coleta, mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que possuem renda mensal que varia de 1 a 40 salários mínimos, ou seja, que ganhavam de R$ 415,00 a R$ 16.600,00.

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