O reajuste da energia elétrica fez com que a inflação em Curitiba e região fosse a maior nas 13 capitais pesquisadas para o mês de julho, com reajuste médio de 0,5% nos preços.
Segundo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), embora o aumento de 24,86% ter sido concedido no mês passado, ele foi retroativo a julho. O IBGE divulgou também que a variação dos preços foi maior para famílias de baixa renda, chegando a 1%.
A média nacional para a inflação em julho foi de 0,01%, a menor desde 2010, de acordo com o IBGE. A desaceleração dos preços foi influenciada pelos seguintes grupos: Transportes, com queda de 0,98%, e Despesas pessoais, com queda de 0,12%.
Em Curitiba, os grupos com as maiores altas foram Habitação (aumento de 4.52%), artigos para residência (variação de 1,05%) e saúde e cuidados pessoais (acréscimo de 0,59%).
Curitiba também detém outro recorde negativo. A capital lidera a correção dos preços. De janeiro a julho, o acumulado é de 4,44%. Nos últimos 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Curitiba fica atrás apenas do Rio de Janeiro, com 7,03% contra 7,42%, respectivamente.