A inflação de serviços acelerou para 0,68% em junho, na comparação com 0,03% em maio, conforme a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A principal pressão adveio do grupo Habitação, que atingiu 1,18% no sexto mês, depois da queda de 0,54%.

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Segundo Moacir Mokem Yabiku, gerente técnico de pesquisa do Índice de Geral de Serviços (IGS), o motivo foi a bandeira vermelha adotada em maio, que elevou o custo nas contas de luz percebido no índice de junho. Embora alguns indicadores de inflação tenham captado esse impacto em maio, no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe e no IGS o efeito só apareceu no mês passado. No dado de julho, a tendência é de alívio em energia elétrica, por conta da influência da bandeira verde, sem cobrança extra aos consumidores. Em junho, o item ficou 6,82% mais caro.

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A taxa do IGS voltou a ficar maior que a de 0,05% do IPC. Isso porque o IGS não leva em consideração o grupo Alimentação como um todo, mas somente os gastos com alimentação fora do domicílio. Enquanto a classe de despesa de alimentos teve deflação de 0,83% no IPC, alimentação fora de casa apresentou inflação de 0,28% no IGS.

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No primeiro semestre, o IGS acumula alta de 2,66% e, em 12 meses, a variação é de 4,82%. As taxas estão bem acima das apuradas no IPC, que mede a inflação paulistana. No ano até junho, o IPC ficou em 0,99% e atingiu 2,47% em 12 meses.