A região metropolitana de São Paulo registrou em abril a menor inflação entre os 13 locais que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A taxa ficou em 0,36%, ajudando a conter a alta do IPCA do mês, de 0,61%, observou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “São Paulo ajudou muito a conter a taxa (do IPCA) de abril, já que é a região que tem o maior peso”, ressaltou Eulina.
A região metropolitana de São Paulo responde por 30,67% de todo o IPCA. A região com o segundo maior peso é o Rio de Janeiro, com 12,06%. “Em São Paulo, pontualmente nesse mês de abril, a taxa ficou em 0,36% porque os alimentos lá aumentaram menos do que nas outras regiões pesquisadas, e o etanol ficou mais barato do que nas outras regiões, com uma queda de 6,78%”, justificou a coordenadora.
Em São Paulo, os alimentos ficaram 0,77% mais caros em abril, contra uma alta de 1,09% na média nacional. Já o preço do litro do etanol teve queda de 6,78% ante recuo de 4,89% na média nacional. Eulina conta que a colheita da safra de cana de açúcar foi satisfatória, o que fez a oferta do etanol aumentar e derrubar os preços do combustível.
No extremo oposto, a região que registrou a inflação mais alta em abril foi Fortaleza, com alta de 1,02%. Houve pressão da taxa de água e esgoto (2,49%), devido ao reajuste de 11,96% em 23 de abril, e da energia elétrica (2,42%), tendo em vista o reajuste de 12,97% desde 22 de abril.