A inflação sentida pela população idosa desacelerou o ritmo de alta para 0,97% no segundo trimestre, ante um avanço de 1,49% no primeiro trimestre, informou nesta quinta-feira, 11, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, acumulou elevação de 4,0% em 12 meses.

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Com o resultado do segundo trimestre, a variação de preços percebida pela terceira idade ficou acima da taxa de 3,73% acumulada em 12 meses pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que apura a inflação média percebida pelas famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos. No segundo trimestre, o IPC-BR também avançou menos, com alta de 0,83%.

Na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2019, quatro das oito classes de despesas componentes do IPC-3i diminuíram suas taxas de variação. Segundo a FGV, o destaque foi o grupo Alimentação, cuja taxa passou de 3,49% para 0,02%. “O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi frutas, que variou de -7,94% no segundo trimestre, ante 8,34%, no anterior”, diz a nota divulgada nesta quinta-feira pela FGV.

Também reduziram suas taxas de variação os grupos Habitação (de 1,46% no primeiro trimestre para 0,79% no segundo trimestre), Comunicação (de 0,17% para 0,13%) e Despesas Diversas (de 0,69% para 0,68%). A tarifa de eletricidade residencial desacelerou de 3,09% para 0,18%.

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Na contramão, houve aumento das taxas de variação nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,28% para 2,05%), Transportes (de 0,14% para 0,77%), Vestuário (-0,32% para 2,09%) e Educação, Leitura e Recreação (1,09% para 1,90%).”Nestas classes de despesa, vale citar os itens: medicamentos em geral (0,42% para 3,11%), gasolina (-1,32% para 2,02%), roupas (-0,18% para 2,29%) e passagem aérea (-11,18% para 12,77%)”, diz a nota da FGV.