A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerou na Grande Curitiba, passando de 0,01% em setembro para 0,30% em outubro.

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Em nível nacional, a inflação também aumentou, mas menos: passou de 0,26% para também 0,30%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,28% na média do País e de 5,25% em Curitiba e região metropolitana.

Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA-15 é considerado uma prévia do IPCA, que serve de referência para a meta de inflação do governo. Apenas o período de coleta de preços é diferente.

Na Grande Curitiba – ao contrário do resto do País -, os combustíveis foram o vilão no mês, com alta de 2,47% nos preços, puxado pela gasolina, que teve alta de 2,40%, pelo álcool, com aumento de 3,56% e pelo óleo diesel (0,24%).

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Em nível nacional, esses combustíveis praticamente não tiveram variação: a gasolina subiu apenas 0,01% e, o álcool, 0,99%. Outros grupos que pressionaram o bolso do consumidor curitibano foram o vestuário, com alta de 1,37%, e a habitação (0,43%).

Por outro lado, o grupo alimentos e bebidas ajudou a segurar a inflação, com queda de 0,75%, puxado por itens como a farinha de trigo (-7,09%), batata-inglesa (-11,02%), tomate (-7,96%), leite pasteurizado (-4,47%), óleo de soja (-7,96%) e café (-3,08%), itens da cesta básica. Por outro lado, ficaram mais caros itens como feijão-preto (alta de 8,14%) e o açúcar refinado (5,88%). O grupo carnes teve pequena variação (0,02%), com destaque para o acém, que ficou 2,75% mais barato, e para a costela, com alta de 1,93%.

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País

Em nível nacional, os alimentos foram os principais responsáveis pelo aumento no ritmo de crescimento do IPCA-15 em outubro. Merecem maiores destaques o arroz, que passou de -1,67%, em setembro, para 0,19%, em outubro, e o feijão carioca, que passou de -4,24% para 3,29%. As carnes (de 0,63% para 1,44%), o frango (de 1,96% para 1,91%) e o lanche consumido fora do domicílio (de 0,29% para 1,04%) continuaram em alta.

Quanto aos produtos não alimentícios, a variação de 0,37% em outubro foi menor que a registrada em setembro (0,41%). Entretanto, esse resultado foi influenciado pela alta de 1,11% no item “salários dos empregados domésticos”, responsável pela maior contribuição no índice do mês (0,03 ponto percentual). Também merecem destaques os seguintes itens: aluguel residencial (0,86%), cigarro (1,18%), artigos de vestuário (1,24%), taxa de água e esgoto (1,37%), artigos para reparos de residência (1,89%).