O economista chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, previu nesta quarta-feira, 19, que a inflação corrente dará algum “alívio relevante” nos próximos dois meses. “Agosto e setembro são meses de férias da inflação”, ilustrou. “Isso dará certa tranquilidade ao Banco Central, mas se quiserem interromper as férias será um problema”, continuou.

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Esse alívio se dará, de acordo com o profissional, porque o principal impacto dos preços administrados já foi repassado para os índices e o setor de alimentos já subiu muito e agora começa a apresentar queda. Além disso, segundo ele, há a perspectiva de que a energia elétrica contribua para baixo em setembro, com a mudança da bandeira de vermelha para amarela.

Para o economista, que já ocupou uma cadeira no Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, a autarquia terá paciência antes de afrouxar a política monetária, o que deve ser visto, de acordo com o cenário do Itaú Unibanco no segundo semestre do ano que vem. “Considero que, talvez, haja uma certa paciência do BC em não reduzir juros até verem inflação de volta ao intervalo da meta”, considerou.

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