A inflação anual nos países desenvolvidos subiu pelo terceiro mês seguido em setembro, mas, com a recuperação econômica ameaçada, é improvável que o avanço dos preços receba uma resposta imediata dos principais bancos centrais, segundo analistas.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou que os preços ao consumidor em seus 34 países-membros subiram 3,3% nos 12 meses até setembro, depois de acumularem alta de 3,2% até agosto.
Os preços de energia subiram 14,2% nos 12 meses até setembro, após subirem 13,5% nos 12 meses até agosto, mas a alta foi em parte contrabalançada por um aumento menor nos preços dos alimentos, de 4,2% em setembro, ante 4,6% em agosto. Energia e alimentos têm sido a principal fonte de inflação nas economias desenvolvidas desde o fim da recessão em meados de 2009, mas há agora sinais de que os preços de outros itens estão avançando.
A OCDE disse que os preços de bens de serviços excluídos energia e alimentos subiram 1,9% nos 12 meses até setembro, de alta de 1,8% em agosto. Esta medida, do núcleo da inflação, está em seu nível mais alto desde abril de 2009. As informações são da Dow Jones.