economia

Indústrias do setor eletroeletrônico demitem 1.078 trabalhadores em junho

Pelo terceiro mês consecutivo a indústria do setor eletroeletrônico demite. Só em junho, 1.078 trabalhadores foram colocados nas ruas, segundo mostra levantamento feito pelo setor de estatísticas da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) no banco de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged).

Se de janeiro a março os departamentos de recursos humanos das fábricas de materiais e equipamentos elétricos e eletrônicos ficharam carteiras de trabalho, de abril a junho houve um refluxo, com as empresas dando baixa nas carteiras.

“O resultado reflete o arrefecimento no nível de confiança empresarial e dos consumidores, diante de fatores como incertezas políticas, redução nas projeções de crescimento do PIB, valorização do dólar e impacto da greve dos caminhoneiros”, justifica o presidente da Abinee, Humberto Barbato.

Pesquisa antecipada na segunda-feira, 23, pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, demonstra que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) do setor eletroeletrônico, conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) agregados pela Abinee, atingiu 49,9 pontos no mês de junho, recuando 5 pontos em relação ao mês anterior, quando o indicador de confiança marcava 54,9 pontos.

Mas apesar das três últimas quedas do emprego, o setor eletroeletrônico ainda acumula a abertura de 2.090 vagas no acumulado do ano, de janeiro a junho. O número total de empregados diretos passou de 234,1 mil em dezembro de 2017 para 236,3 mil no mês passado.

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