As indústrias de compensados de pinus apresentaram um panorama sobre o mercado para os meses de setembro e outubro durante encontro em Guarapuava, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente – Abimci. A expectativa dos madeireiros é que haja um aumento das exportações para países como Estados Unidos, que reduziu a alíquota de importação de 8% para zero, e Alemanha, que está sofrendo com as enchentes.
Apesar da boa fase pela qual o setor passa, a campanha de redução da produção de até 30% continua. “Alguns produtores acham que o aumento de produção significa melhores resultados, mas a história lembra que mais oferta leva a queda de preços, incondicionalmente”, alerta Paulo Roberto Pupo, vice-presidente do Comitê de Pinus. O crescimento dos investimentos norte-americanos na construção civil também deve alavancar as exportações e os preços.
Durante o encontro foram apresentados os principais mercados importadores nos seis primeiros meses deste ano. Entre os dez maiores compradores de compensados de pinus estão Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Irlanda, Porto Rico e República Dominicana. Outro fator que deve manter em alta as vendas para o exterior é a crise na produção da Malásia e da Indonésia.