A indústria operava, em março, em patamar apenas 0,1% abaixo do nível recorde de setembro de 2008, antes do início dos efeitos da crise sobre o setor. A informação foi dada hoje pelo economista da coordenação de indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo.

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“A indústria praticamente eliminou os efeitos da crise observados nos últimos três meses de 2008”, disse. Em fevereiro de 2010, a indústria ainda operava em patamar 2,8% inferior ao recorde de setembro de 2008. Segundo Macedo, os dados de março mostram “um perfil generalizado de crescimento e recuperação da atividade industrial”.

Entre as categorias de uso pesquisadas, apenas os bens de consumo semi e não duráveis já operam em patamar acima (3,0% maior) de setembro de 2008, no maior nível histórico de produção. Macedo lembra que essa categoria vem sendo impulsionada pelos bons resultados do emprego e da renda.

A categoria de bens intermediários já empatou com o patamar de setembro de 2008, enquanto bens de consumo duráveis (-0,6%) e bens de capital (-7,4%) não conseguiram ainda se recuperar integralmente dos efeitos da crise.

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