Indústria paranaense vendeu 14,29% mais até maio

A indústria paranaense manteve em maio o ritmo de expansão em vendas industriais registrado desde o início do ano, informou ontem o Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

De janeiro a maio de 2008, os resultados acumulados atingiram um índice 14,29% maior do que o mesmo período do ano passado.

O gênero que apresentou o maior aumento no acumulado dos cinco primeiros meses do ano foi ?Máquinas e Equipamentos?, com um crescimento de 41,12% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em seguida, aparecem os gêneros ?Borracha e Plástico? (34,44%) e ?Couros e Calçados? (31,9%).

?A elevação nas vendas de máquinas e equipamentos demonstra que as empresas estão aumentando sua capacidade instalada e investindo em novas tecnologias?, diz Maurílio Schmitt, coordenador do Departamento Econômico da Fiep.

De acordo com o economista, essa tendência pode ser comprovada também pela alta nas importações de bens de capital, comprovada segundo a última análise da balança comercial paranaense, realizada também pela Federação.

Segundo Schmitt, a manutenção da trajetória de expansão já era esperada: ?Abril e maio são historicamente meses de elevada atividade industrial no Brasil?. Somente em maio, em comparação com abril, o crescimento médio dos 18 gêneros pesquisados foi de 1,77%. O gênero que mais cresceu em maio foi ?Edição e Impressão?, apresentando um aumento de 18,84% em relação a abril.

Ritmo deve diminuir

A tendência, agora, é que o ritmo de expansão caia ao longo dos próximos meses. ?Os três primeiros meses do ano tiveram um desempenho fora do normal. Agora o crescimento deve diminuir?, afirma o economista.

Segundo os dados da Fiep, o Paraná tem vendido em primeiro lugar para outros estados do país, aumentando em 16,17% o volume negociado na comparação entre os cinco primeiros meses de 2008 e 2007. As vendas para dentro do estado tiveram um aumento de 13,07% e para o exterior, o crescimento foi de 12,57% no período analisado.

O aquecimento da atividade industrial tem reflexos também no nível de emprego da indústria, que registrou crescimento em 11 dos 18 gêneros pesquisados, tendo aumentado em 6,83% na comparação entre janeiro e maio de 2007 e 2008. Em 2007, a base de empregos industriais já havia se expandido 1,82%.

?A continuidade deste desempenho confirma, mês a mês, a perspectiva de 2008 poder superar 2007, que já foi o melhor ano de toda a série histórica desde 1986 em vendas, compras, nível de emprego, horas trabalhadas na produção e massa de salários?, conclui Schmitt.

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