Das 12 regiões que fazem parte da pesquisa industrial do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apenas seis apresentaram crescimento na produção em 2003 na comparação com 2002. A indústria do Espírito Santo mantém a liderança regional, com aumento de 11,6% na atividade, apoiada no crescimento da produção de petróleo e no perfil exportador de seu parque produtivo.

A segunda maior alta foi do Rio Grande do Sul (+3,8%), puxada pelo dinamismo na fabricação de máquinas e implementos agrícolas e, em segundo plano, pela fabricação de fertilizantes.

O Paraná registrou expansão de 3%. Os principais impactos positivos no Estado vieram do setor de mecânica (colhedeiras agrícolas e refrigeradores) e de química (álcool e fertilizantes).

A indústria de Pernambuco cresceu 2,3%, seguida pela região Sul (+1,5%) e São Paulo (+0,6%).

No caso de São Paulo, o índice acumulado passa de um resultado negativo em setembro (-0,2%) para 0,6% em dezembro. Os resultados obtidos pelos setores de material elétrico e de comunicações (+10,3%) e pela mecânica (+7%) garantiram o desempenho da indústria em São Paulo no ano.

Entre as áreas que apresentaram quedas, destacaram-se Santa Catarina (-2,5%), região Nordeste (-2,2%) e Ceará (-1,5%).

Rio de Janeiro também teve retração, de 0,9%, interrompendo uma seqüência de dez anos seguidos de crescimento.

O índice nacional, divulgado na semana passada pelo IBGE, apontou crescimento médio de 0,3% na indústria do País em 2003, bem menor do que em 2002 (+2,5%) e 2001 (+1,6%). Foi o pior desempenho desde 1999, quando houve retração de 0,7% na atividade industrial.

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