Indústria gerou 60.259 empregos formais

As indústrias do Paraná geraram nos 10 primeiros meses do ano 60.259 novos empregos formais. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cageg) do Ministério do Trabalho, o resultado foi 13,99% superior ao verificado no mesmo período de 2003. O levantamento aponta ainda que a indústria foi, dentre os principais segmentos da economia paranaense, a que mais colaborou para o resultado global de 148.390 empregos com carteira assinada em 2004.

Logo depois do setor industrial, aparece a área de serviços, responsável pela criação de 35.546 novos empregos, número 6,28% maior que o registrado de janeiro a outubro do ano passado. Na seqüência, aparecem o comércio com 30.300 novos postos de trabalho (crescimento de 8,27%); a agricultura, com 16.337 registros em carteira (18,75%); e a construção civil, com 3.865 (7,21%). O segmento da construção civil é considerado um dos melhores indicadores sobre o crescimento da economia.

Áreas

Dentre as áreas da indústria, as que mais ofertaram empregos aparecem a de produtos alimentares e bebidas (23.807 ou crescimento de 20,67%), têxtil e vestuário (8.740 ou 14,58%), madeira e mobiliário (7.469 ou 9,77%), material de transportes e veículos (4.870 ou 21,40%), química, farmácia e produtos veterinários (3.566 ou 10,37%), metalurgia (3.534 ou 12,71%) e mecânica (2.042 ou 9,13%). Das 12 áreas do setor, nenhuma apresentou queda.

Já dos 30.400 empregos formais criados no comércio nos 10 primeiros meses do ano, o setor varejista ficou com 24.950 postos de trabalho, crescimento de 8,03% em comparação com igual período de 2003. O setor atacadista ficou com os 5.450 empregos restantes, elevação de 9,6%. Houve, também, o surgimento de 660 (1,17%) empregos na administração pública e 972 (5,34%) na área de serviços das indústrias de utilidade pública.

Entre os 35.546 postos de trabalho criados no Paraná este ano no setor de serviços, os destaques foram os seguintes: administradoras de imóveis e de tecnologia, com 11.064, ou crescimento de 7,78%, lojas de alimentação e de manutenção (10.785 ou 5,93%) transporte e comunicação (7.096 ou 7,45%), ensino (4.064 ou 7,66%) médicos e dentitas (1.763 ou 2,91%) e instituições financeiras (774 ou 2,35%).

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