IBGE

Indústria do Paraná encolhe 11,9% em relação a 2008

A produção industrial brasileira cresceu em oito das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, informou hoje o instituto. A pesquisa de indústria regional divulgada nesta segunda-feira mostra que os maiores crescimentos em maio, ante mês anterior, ocorreram no Amazonas (11,7%) e na Bahia (7,5%). Foram registradas taxas positivas também em São Paulo (2,4%), região Nordeste (1,8%), Minas Gerais (1,4%), Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (todos com 0,6%).

O Estado de Pernambuco registrou variação zero. Já as regiões com recuo na produção industrial em maio ante abril foram: Espírito Santo (-0,6%), Goiás (-1,2%), Paraná (-4,1%), Ceará (-4,3%) e Pará (-5,6%).

Na comparação com maio de 2008, todos os 14 locais pesquisados registraram taxas negativas. Os piores desempenhos ocorreram em São Paulo (-11,6%), Paraná (-11,9%), Bahia (-12,3%), Pará (-14,1%), Minas Gerais (-20%) e Espírito Santo (-29%). Nas demais regiões, os resultados ante igual mês do ano passado foram os seguintes: Goiás (-4,8%); Rio de Janeiro (-5,9%); Ceará (-6,3%); Pernambuco (-7,1%); Amazonas (-9,5%); Santa Catarina (-10,4%); na região Nordeste (-11,1%) e Rio Grande do Sul (-8,1%).

 

No índice acumulado nos cinco primeiros meses de 2009, também houve recuo em todas as áreas pesquisadas, sendo que as quedas principais foram registradas no Espírito Santo (-30,1%), Minas Gerais (-22,8%), Amazonas (-17,8%), Rio Grande do Sul e São Paulo (ambos com -14,6%) e Santa Catarina (-14,1%). Os outros resultados negativos no acumulado do ano até maio ficaram com Bahia (-12,5%), região Nordeste (-10,9%), Pernambuco (-9,7%), Rio de Janeiro (-8,7%), Pará (-8,3%), Ceará (-6,3%), Goiás (-5,9%) e Paraná (-3,7%).

São Paulo

A produção da indústria de São Paulo registrou a quinta taxa positiva consecutiva ante o mês anterior, na série ajustada sazonalmente, segundo o IBGE. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral da indústria paulista, que sinaliza tendência da atividade, registrou um acréscimo de 1,5% no trimestre terminado em maio ante o encerrado em abril.

Ainda em maio, na comparação com igual mês do ano passado, a indústria paulista recuou 11,6%. Segundo o documento de divulgação da pesquisa, essa queda reflete o desempenho negativo de 15 dos 20 ramos investigados, com destaque para máquinas e equipamentos (-33,9%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (-57,7%) e veículos automotores (-17,7%). Por outro lado, indústria farmacêutica (19,7%) e outros equipamentos de transporte (25,5%) exerceram as principais pressões positivas em maio na região.