O nível de atividade e o número de empregados na indústria da construção se mantiveram em queda em maio, mostra a Sondagem Indústria da Construção divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta quarta-feira, 24. Em comparação ao mês de abril, o índice de evolução do nível de atividade do setor aumentou de 36,5 para 37,7 pontos, mas, apesar da alta, o indicador permanece negativo. Pela metodologia, os valores da pesquisa variam de zero a 100 pontos, sendo que índices menores que 50 pontos indicam cenário de queda.
Já o índice de evolução do número de empregados praticamente não mudou de abril para maio, oscilando de 36,3 para 36,6 pontos também indicando queda.
Em maio, o uso da capacidade de operação ficou em 61%, ante 60% em abril, e o índice de nível de atividade efetivo em relação ao usual foi de 30,7 pontos, um pequeno aumento de 1,3 ponto na comparação com abril. “Logo, a atividade segue desaquecida, ainda que o resultado de maio seja menos negativo que o do mês anterior”, destaca a CNI.
O estudo também mostra que, apesar uma leve melhora, os empresários continuam com perspectivas pessimistas. Todos os indicadores de expectativas para os próximos seis meses sobre a atividade, o emprego, os novos empreendimentos e serviços e as compras de matérias-primas e insumos ficaram abaixo dos 50 pontos, mostrando que as perspectivas seguem negativas.
Esta edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1º e 12 de junho com 598 empresas, das quais 197 de pequeno porte, 272 médias e 129 grandes.