A produção industrial brasileira cresceu pelo segundo mês consecutivo em agosto, o que não acontecia desde outubro de 2013, de acordo com a pesquisa Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta quarta-feira, 27. No mês passado, o índice que mede a evolução da produção da ficou em 54,8 pontos, ante 50,5 em julho.

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Pela metodologia da pesquisa, números acima de 50 indicam crescimento. Em agosto de 2016, o índice estava em 50,8 pontos.

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A utilização da capacidade instalada também aumentou, dois pontos porcentuais em relação ao mês anterior, fechando agosto em 67%. No mesmo mês do ano passado, esse porcentual era de 66%.

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Emprego

O emprego industrial também apresentou melhoria, com índice de 49,1 pontos em agosto, ante 48,2 pontos em julho e 46,3 em agosto do ano passado. O indicador de nível de estoques voltou a ficar levemente abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que indica estoque abaixo do planejado. O indicador caiu de 51,1 em julho para 49,5 em dezembro. Em agosto de 2016 estava em 50,4 pontos.

Perspectivas

Para os próximos seis meses, as expectativas dos industriais são de crescimento na demanda, exportações e compra de matérias-primas.

Há projeção, porém, de redução no número de empregados, cujo índice ficou em 49,6 pontos na pesquisa divulgada nesta quarta, ante 49,4 em agosto e 47,9 em setembro de 2016. O dado ainda está abaixo da linha divisória dos 50 pontos.

Também a intenção de investir está abaixo dos 50 pontos, ficando em 49,4 pontos, maior, do que em agosto (47,9) e setembro do ano passado (43,4).

A Sondagem Industrial foi feita entre 1 e 15 de setembro com 2.376 empresas, sendo 978 pequenas, 867 médias e 531 grandes.