O Índice de preços Ceagesp apresentou queda de 4,84% no mês de abril, pressionado por legumes e verduras. O indicador, que mede a variação de preço de alimentos frescos no mercado atacadista, acumula elevação de 5,36% nos quatro primeiros meses do ano, informa a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp).

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Apesar de algumas elevações pontuais, mais de 90% dos produtos pesquisados devem figurar como opções de compras e manter a inflação do setor em queda já que esta é uma época muito favorável à produção e de retração no consumo, avalia o economista Flávio Godas, da companhia.

O mês de maio, apesar de algumas elevações pontuais, como o tomate, deve continuar com preços em queda em virtude da retração no consumo e de condições climáticas satisfatórias, com temperaturas amenas e pouca incidência de chuvas nas regiões produtoras. A situação só deve mudar com ocorrência de geadas.

O setor de frutas registrou retração de 1,71% no mês passado. As principais quedas foram: foram laranja lima (-24,8%), caju (-24,6%), atemoia (-21,8%), limão Taiti (-19,1%), maracujá doce (-15,4%), melão (-11,9%) e laranja pêra (-10,3%). Já entre as principais altas estão uva Itália (17,8%), morango (10,8%), abacate (9%) e goiaba (6,3%).

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O setor de legumes registrou queda de 16,09% e não teve altas de preço significativas. As principais retrações foram do foram do chuchu (-47,5%), vagem (-38,1%), pepino (-29,7%), beterraba (-27,1%), quiabo (-19,4%), abobrinha italiana (-19,55), tomate (-17,8%) e cenoura (-12%).

O setor de verduras em março apresentou queda de 17,30%. As principais quedas do setor foram coentro (-79,7%), alface crespa (-33,1%), alface lisa (27%), couve-flor (-26%), almeirão (-25,1%), nabo (-21,2%), milho verde (-18%), escarola (-15,2%), cebolinha (-16,3%) e agrião (-16,1%).

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O setor de diversos subiu 9,14%. Principais altas: batata lisa (27,8%), batata comum (17%), coco seco (16,3%), ovos (7,5%) e cebola nacional (3,5%). Principais quedas: Milho de pipoca (-4,1%) e alho (-1,5%).

O setor de pescados teve ligeira alta, de 0,3%. Os itens com maiores influências de alta foram robalo (22,6%), abrotea (14,4%), pescada (13,7%) e namorado (10,2%). Já as maiores influências negativas do setor foram cação (-22,3%), anchovas (-15,6%), polvo (-7%) e tainha (-6,4%), segundo a Ceagesp.