O índice de otimismo das pequenas empresas elaborado pela Federação Nacional das Empresas Independentes (NFIB, na sigla em inglês) recuou 1 ponto em fevereiro na comparação com o mês anterior, para 92,9. Com isso, a leitura atingiu o nível mais baixo em cerca de dois anos e ficou abaixo da previsão dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, de 93,7.

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As vendas mais fracas pressionam as margens das pequenas companhias, em meio à incerteza sobre a perspectiva econômica e o panorama político, o que freia os planos de gastos. Em 2005, o índice ficou em média em 96,1.

O NFIB informou que seis dos dez componentes da pesquisa mostraram recuo no mês de fevereiro, enquanto os demais ficaram inalterados ante janeiro. Uma queda nas expectativas de vendas futuras e tendências desfavoráveis de resultados afetaram a pesquisa.

As companhias sinalizaram, no geral, que não têm planos para elevar os estoques nos próximos meses. Ao mesmo tempo, freiam os gastos de capital, o que sinaliza crescente cautela em relação aos planos para seus orçamentos. As pequenas empresas, que respondem por cerca de 50% dos empregos nos EUA, desaceleraram as contratações no mês passado, ainda que quase 50% delas tenha dito que tentou aumentar a folha de pagamentos. Para os próximos seis meses, essas empresas mostraram que continuam pessimistas, com crescentes preocupações sobre o custo do trabalho, os impostos e a incerteza geral que ameaça os gastos e retarda alguns investimentos das empresas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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