Depois de quatro meses em queda, a confiança do consumidor brasileiro em relação à economia ficou estável em março, de acordo com o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec).

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Apesar de o indicador ter permanecido em 100 pontos em março, continua no menor patamar da série histórica (iniciada em junho de 2001) e é 8,1% menor do que o registrado em março de 2014.

Houve piora principalmente no índice que mede a expectativa em relação à renda pessoal nos próximos seis meses, que recuou 11% em relação ao mês de fevereiro e 20,2% na comparação com março de 2014. O índice de expectativa em relação à situação financeira caiu 10,6% desde fevereiro. Os consumidores esperam ainda um aumento no endividamento (esta avaliação caiu 4,3% em março).

Por outro lado, houve melhora na expectativa em relação à inflação e de compras de bens e serviços. A avaliação em relação à inflação subiu 10,6% e em relação às compras de bens de maior valor avançou 9,9%.

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O consumidor está ainda mais confiante na manutenção do emprego – o indicador que mede a expectativa em relação ao desemprego melhorou 5,5%.

O Inec mede a expectativa dos consumidores em relação a questões econômicas para os próximos seis meses. Pela metodologia da pesquisa, quanto maior o índice, maior o porcentual de respostas positivas.

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A CNI ouviu 2002 pessoas em 142 municípios entre 21 a 25 de março de 2015.