economia

Índice de Confiança da construção sobe 0,4 ponto em outubro, revela FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 0,4 ponto em outubro, para 87,5 pontos, após ter recuado 0,5 ponto em setembro, informou nesta segunda-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador manteve a tendência ascendente e avançou 0,7 ponto e, frente a outubro de 2018, o crescimento foi de 5,6 ponto porcentual.

O resultado positivo foi puxado pelo Índice de Situação Atual (ISA-CST), que atingiu 78,9 pontos em outubro – o maior patamar desde fevereiro de 2015, quando estava em 81,4 pontos. O avanço registrado no mês, de 1,3 ponto, foi influenciado pela melhora na percepção sobre a situação da carteira de contratos, que cresceu 2,6 pontos e atingiu a marca dos 77,7 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST), por outro lado, recuou 0,5 ponto com a segunda retração consecutiva, para 96,5 pontos. O resultado deriva da queda do indicador de demanda prevista nos próximos três meses, que cedeu 97,4 pontos (-0,2), e do indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses, que recuou para 95,6 pontos (-0,7).

O Índice de Utilização da Capacidade (Nuci) da construção avançou 0,7 ponto porcentual, para 70,1%. A melhora foi composta por avanços na utilização de máquinas e equipamentos (0,5 ponto porcentual) e mão de obra (0,7 ponto porcentual).

“Esse cenário, que aponta sinais invertidos para a percepção relativa aos negócios no momento atual e nos próximos meses, mostra que há uma recuperação em curso, mas ainda não há segurança no empresário em relação a sua continuidade”, avaliou a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV Ana Maria Castelo no documento de divulgação dos resultados.

Edificações

Para o setor de Edificações, a alta registrada em outubro foi de 1,9 ponto, compensando o recuo de 2,0 pontos registrado em setembro. Neste caso, tanto o ISA-CST quanto o IE-CST apresentaram melhora. Mesmo assim, o ICST do segmento ficou apenas 1,8 ponto acima do resultado de outubro de 2018, abaixo da melhora geral da construção.

Segundo a FGV, o baixo resultado é puxado pela percepção negativa dos empresários da construção que operam com programas governamentais como Minha Casa Minha Vida e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – para as empresas deste tipo, o ICST caiu 4,1 pontos. Ao mesmo tempo, empresas de edificações que não operam com programas do tipo registraram um avanço de 6,7 pontos no indicador.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo