Ainda não é possível prever a velocidade da recuperação da economia brasileira, mas o País tem apresentado uma série de indicadores econômicos positivos, o que deixa a equipe econômica do governo otimista, contou o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto de Almeida.

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Mansueto lembrou que ainda há discussões entre analistas sobre em que momento o Produto Interno Bruto (PIB) começará a crescer, se no quarto trimestre de 2016 ou no primeiro de 2017. Mas já há consenso de que o resultado no fechamento de 2017 será positivo.

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“Hoje não tem absolutamente nenhum instituto confiável apostando que vai ter queda do PIB no ano que vem. Cinco meses atrás tinha vários institutos de pesquisa apostando que o Brasil ainda teria recessão em 2017. Então o cenário já mudou. Qual será a velocidade de recuperação ainda é muito incerto. A projeção oficial do governo é crescimento de 1,6%, mas eu não ficaria surpreendido se o crescimento for maior”, declarou Mansueto a jornalistas após participar de evento no Rio.

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O secretário lembrou que a Formação Bruta de Capital Fixo mostrou crescimento na passagem do primeiro trimestre para o segundo trimestre deste ano, que os índices de confiança vêm aumentando e que o Risco Brasil tem caído.

“Ontem mesmo caiu novamente. A inflação veio muito melhor do que todo mundo esperava, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15, apurado pelo IBGE). Quando você olha uma série de indicadores, nos deixam mais otimistas”, justificou.

Segundo ele, a velocidade de recuperação ainda dependerá de elementos como exportações, atração e investimentos e melhora do mercado de trabalho.

“A economia se recuperando, mais cedo ou mais tarde vai impactar o mercado de trabalho e consequentemente a renda”, previu. “A economia voltando a crescer, com as reformas, a tendência do Brasil no futuro é ter falta de mão de obra”, acrescentou. G