A parcela da dívida mobiliária federal interna a vencer em 12 meses caiu para 29,8% em novembro, ante 30,53% em outubro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (20)pelo Tesouro Nacional. Esse é um dos principais indicadores de sustentabilidade da dívida observado pelas agências internacionais de classificação de risco. Quanto menor o porcentual, melhor a avaliação. O valor registrado em novembro está dentro da meta fixada no Plano anual de Financiamento (PAF), que é entre 23% e 33%.
O prazo médio da dívida interna caiu de 36,74 meses para 36,33 meses, mas continua acima do teto da meta do PAF para esse indicador, que é entre 32 e 36 meses. O prazo médio de emissões caiu no mesmo período para 43,49 meses para 35,65 meses.
Custo médio
O custo médio da dívida pública mobiliária federal interna aumentou de 12% ao ano em outubro para 13,02% ao ano em novembro.
Segundo a nota divulgada hoje pelo Tesouro Nacional, a elevação se deve à maior variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em novembro (0,38%) contra outubro (0,30%) e à apreciação do dólar frente ao real de 2,28% em novembro, contra uma depreciação de 5,16% em outubro. No acumulado dos últimos 12 meses, o custo médio da dívida interna caiu de 13% ao ano em outubro para 12,85% ao ano em novembro.
