O indicador de intenção de investimentos na indústria avançou 3,6% no terceiro trimestre de 2015 em relação ao segundo trimestre deste ano, informou nesta quarta-feira, 10, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Ainda assim, o índice atingiu os 86,0 pontos, o segundo menor nível da série histórica, iniciada no terceiro trimestre de 2012. Em relação ao terceiro trimestre de 2014, o indicador recuou 19,6%.

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Por estar abaixo dos 100 pontos, o indicador sinaliza que o número de empresas industriais que pretendem reduzir investimentos nos próximos 12 meses (33%) é maior do que a parcela das que planejam elevar os aportes (19%) nesse horizonte. O pior momento, porém, ocorreu entre abril e junho deste ano, quando essas fatias eram de 35% e 18%, respectivamente.

“A alta do indicador na margem é discreta se comparada à queda observada nos seis trimestres anteriores. Caso esta tendência de alta seja confirmada no próximo trimestre, o resultado estaria sinalizando uma diminuição da magnitude das taxas negativas daqui por diante. No segundo trimestre de 2015, a Formação Bruta de Capital Fixo, das Contas Nacionais, recuou 12,3% frente ao mesmo trimestre do ano anterior”, destacou o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo.

A divulgação de um indicador de intenção de investimentos na indústria é uma novidade em relação aos relatórios anteriores produzidos pela FGV. Até o segundo trimestre deste ano, a instituição anunciava apenas as parcelas de quem pretendia investir mais ou menos, além de fazer um balanço dos aportes nos 12 meses anteriores ao período de referência.

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A Sondagem de Investimentos é um levantamento estatístico trimestral que fornece sinalizações sobre o rumo dos investimentos produtivos no setor industrial para os próximos 12 meses. Foram coletadas informações de 868 empresas entre os dias 01 de julho e 31 de agosto.