O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) caiu 9,1 pontos na passagem de dezembro para janeiro, para 127,3 pontos, informou nesta segunda-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O novo índice mensal passou a integrar o calendário de divulgações de indicadores econômicos do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) no fim de 2016.

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“A queda da incerteza e a volta do indicador ao patamar de novembro do último ano é um alento mas deve ser interpretado com alguma cautela no curto prazo. Observa-se, contudo, que o nível de incerteza é ainda bastante elevado e está distante do nível neutro para a economia brasileira, algo entre 95 e 105 pontos”, avaliou o economista Pedro Costa Ferreira do Ibre/FGV, em nota oficial.

O novo indicador é composto por três componentes: o IIE-Br-Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais a frequência de notícias com menção à incerteza; o IIE-Br-Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões de empresas para a taxa de câmbio e para o IPCA; e o IIE-Br Mercado, baseado na volatilidade do mercado financeiro.

Em janeiro, o componente que mais contribuiu para a evolução do indicador no mês foi o IIE-Br Mídia, com recuo de 8,7 pontos, devido à redução no número de citações do termo incerteza e correlatos em matérias sobre a economia na imprensa brasileira.

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O componente IIE-Br Expectativa contribuiu com uma queda de 0,9 ponto. Já o IIE-Br Mercado foi o único componente a avançar em janeiro, com elevação de 0,5 ponto ante dezembro. A coleta do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira é realizada entre o dia 26 do mês anterior ao dia 25 do mês de referência.