O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) caiu 5,8 pontos na passagem de setembro para outubro, alcançando 111,1 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Mesmo com a queda, o indicador persiste na região de incerteza elevada (acima de 110 pontos).

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Para explicar a queda da incerteza em outubro, a FGV citou o “ligeiro abrandamento” de tensões no cenário externo e a aprovação final da reforma da Previdência no Senado.

“Estes fatores foram contrabalançados parcialmente por fatores como a piora do ambiente político e econômico na vizinha argentina, impedindo uma queda mais expressiva do indicador. Há também uma crescente preocupação com a sequência de reformas a serem implementadas pelo governo, com destaque para a tributária”, diz a nota divulgada nesta quinta-feira, 31, pela FGV.

O IIE-Br é composto por dois componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; e o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA.

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Em outubro, o componente de Mídia, com maior peso, recuou 7,9 pontos, para 108,0 pontos, contribuindo em -6,9 pontos para a queda do IIE-Br. O componente de Expectativa, por outro lado, registrou alta de 5,5 pontos, para 119,2 pontos, contribuindo em 1,1 ponto para o comportamento final do indicador.

A coleta do IIE-Br é realizada entre o dia 26 do mês anterior ao dia 24 do mês de referência.

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