O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil fechou o mês de março com queda de 1,3% em relação a fevereiro, a 116,4 pontos, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e o The Conference Board (TCB).
Das oito séries componentes do indicador, seis contribuíram para a queda. Destaque para o Índice de Expectativas do Consumidor e do setor de Serviços, que cederam, respectivamente, 9,7% e 4,2% .
Na mesma base de comparação, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mensura as condições atuais da economia, apresentou ligeira alta de 0,2%, aos 103,2 pontos.
“O resultado do ICCE em março reforça a percepção de uma retomada lenta no nível de atividade”, diz o economista do Ibre/FGV Paulo Picchetti. “A queda observada em todos os componentes de expectativas do IACE sinaliza que este ritmo de recuperação não deve acelerar nos próximos meses”, avalia.