INCC-M fica em 0,80% em agosto ante 0,66% em julho, revela FGV

O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) ficou em 0,80% em agosto, mostrando aceleração ante a alta de 0,66% registrada em julho, divulgou nesta quinta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O INCC-M acumula altas de 6,15% no ano e de 7,12% nos 12 meses até agosto.

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,27% no oitavo mês do ano, após o avanço de 0,17% apurado na leitura do mês anterior. Já o índice relativo a Mão de Obra variou 1,27%, após alta de 1,10% em julho.

Quatro das sete capitais analisadas registraram aceleração em suas taxas de variação em agosto ante julho: Brasília (de 0,92% para 3,04%), Belo Horizonte (de -0,10% para 0,24%), Rio de Janeiro (de -0,09% para 0,23%) e Porto Alegre (de 0,76% para 3,43%).

Por outro lado, houve desaceleração em Salvador (de 0,18% para -0,08%) e em São Paulo (de 1,12% para 0,14%). Em Recife, o indicador repetiu a taxa de variação de julho, de 0,02%.

Reajuste salarial

O grupo Mão de Obra contribui para a alta do índice entre os dois períodos, pressionado por reajustes salariais no Distrito Federal e em Porto Alegre.

Entre as maiores influências de alta do INCC-M de agosto estão ajudante especializado (de 1,06% para 1,43%), servente (de 1,14% para 1,34%), pedreiro (de 1,17% para 1,28%), carpinteiro (mesmo desacelerando de 1,18% para 1,12%) e projetos (de 0,36% para 1,31%).

Já entre as maiores influências de baixa estão cimento portland comum (de -0,42% para -0,99%), massa de concreto (de -0,11% para -0,69%), argamassa (de 0,83% para -0,77%), aluguel de máquinas e equipamentos (de 0,05% para -0,24%) e pias, cubas e louças sanitárias (de 0,37% para -0,54%).

O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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