O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) ficou em 0,29% em janeiro, taxa menor que a registrada em dezembro de 2016 (0,36%), divulgou nesta sexta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

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O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou variação de 0,30% neste mês, após avançar 0,15% na leitura de dezembro. Já o índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,28% ante 0,55% no mês anterior.

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Das sete capitais analisadas, três registraram desaceleração em suas taxas de variação na passagem de dezembro e janeiro: Brasília (1,97% para 0,81%), Recife (1,85% para 1,15%) e São Paulo (0,07% para 0,05%).

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Em contrapartida, quatro cidades apresentaram avanço entre dezembro e janeiro: Salvador (-0,05% para 0,55%), Belo Horizonte (0,03% para 0,23%), Rio de Janeiro (0,10% para 0,16%) e Porto Alegre (0,17% para 0,29%).

Grupos

O arrefecimento do grupo Mão de Obra de 0,55% em dezembro para 0,28% em janeiro contribuiu para a desaceleração do INCC-M no primeiro mês de 2017. Dentro do grupo, a FGV explicou que a variação apresentada ocorreu devido aos reajustes salariais de Recife e Brasília e antecipações em Salvador.

No segmento Materiais, Equipamentos e Serviços, por outro lado, houve avanço de dezembro para janeiro (0,15% para 0,30%), influenciada pela parcela de Serviços, que teve alta de 0,07% para 0,79%. Dentro desse subgrupo, vale destacar a aceleração de taxas de serviços e licenciamentos, que passou de 0,00% para 3,02%.

Já o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou a mesma variação do mês anterior, 0,17%. Dos quatro subgrupos componentes, dois apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para materiais para instalação (0,84% para 1,34%) e dois apresentaram decréscimo, com influência maior de materiais para estrutura (-0,06% para -0,18%).

Entre as maiores influências individuais de baixa do INCC-M de janeiro estão cimento portland comum (-0,28% para -1,85%), vergalhões e arames de aço ao carbono (a despeito da diminuição da deflação de -0,74% para -0,31%), portas e janelas de madeira (0,07% para -1,38%), massa de concreto (0,00% para -0,26%) e massa corrida para parede – PVA (-0,74% para -0,87%).

Já entre as maiores influências de alta estão condutores elétricos (5,46% para 7,14%), servente (apesar da desaceleração de 0,57% para 0,45%), taxas de serviços e licenciamentos (0,00% para 3,02%), ajudante especializado (mesmo com o alívio de 0,60% para 0,25%) e vale transporte (0,00% para 2,16%).

O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.