O Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) avançou 0,60% em setembro, acelerando o ritmo na comparação com o resultado de agosto (0,34%). O resultado foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (25).
O custo da mão de obra avançou 0,95%, ante 0,44% no mês anterior. As três categorias que integram o índice do segmento registraram aceleração no período: auxiliar (0,42% para 1,12%), técnico (0,52% para 0,85%) e especializado (0,23% para 0,70%).
Já o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços desacelerou para 0,19% em setembro, na comparação com a taxa de 0,23% em agosto. Para materiais e equipamentos, a variação foi de 0,17%, ante 0,22% no mês anterior. Dois dos quatro subgrupos que compõem o indicador tiveram arrefecimento nas taxas de variação, com destaque para o recuo de materiais para estrutura (0,37% para 0,16%).
Nos serviços, a variação foi de 0,25% frente a 0,29% em agosto. O destaque, conforme a FGV, foi o item aluguel de máquinas e equipamentos, que registrou deflação de 0,05% depois de alta de 0,33% do mês anterior.
O avanço do indicador foi verificado em cinco das sete capitais pesquisadas: Brasília (1,21% para 1,64%), Belo Horizonte (0,11% para 0,20%), Recife (0,05% para 0,11%), Rio de Janeiro (0,16% para 2,15%) e Porto Alegre (1,18% para 1,46%). Em São Paulo (0,12% para 0,10%) e Salvador (0,02% para -0,07%), o índice apresentou desaceleração.
Das cinco maiores pressões de elevação do INCC-M em setembro, quatro fazem parte do item mão de obra: ajudante especializado (0,37% para 1,15%), servente (0,51% para 1,08%), pedreiro (0,55% para 0,91%) e carpinteiro de fôrma, esquadria e telhado (0,56% para 0,77%). A outra foi a argamassa, que avançou 2,03% em setembro ante 0,05% em agosto.
As maiores influências que contiveram o avanço do índice foram vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,36% para -1,13%), cimento Portland comum (0,47% para -0,20%), tubos e conexões de ferro e aço (0,05% para -0,27%), tijolo e telha de cerâmica (0,33% para -0,15%) e pias, cubas e louças sanitárias (0,36% para -0,28%).