São Paulo – A inadimplência dos consumidores aumentou 7,3% no primeiro bimestre de 2007, na comparação com o mesmo período em 2006. Já em relação a fevereiro deste ano com o mês anterior, houve queda de 2,7%. Os números fazem parte do Indicador Serasa de Inadimplência de Pessoa Física de fevereiro.

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No segundo mês do ano, as dívidas com bancos foram responsáveis por 36,8% da inadimplência; as com cartões de crédito e financeiras, por 31,2%; os cheques sem fundos, por 29,3%, e os protestos, por 2,7%. Houve crescimento significativo da participação das dívidas com bancos, que no mesmo mês de 2006 representou 33,4% da inadimplência.

Em 2007, o valor médio da inadimplência foi maior em todos os segmentos, em relação ao ano anterior. Os cheques sem fundos de pessoas físicas tiveram valor médio de R$ 598,29 (alta de 10%). Já a média das dívidas com instituições financeiras ficou em R$ 1.287,24 (incremento de 17,1%) e R$ 330,53 ficaram as dívidas com cartões de crédito e financeiras (elevação de 7,8%). O registro de títulos protestados, em média, foi de R$ 805,78 (elevação de 5,4%).

Segundo os analistas do Serasa, o crescimento da inadimplência em 2007 decorreu, sobretudo, da expansão do consumo e do maior endividamento da população com o crédito consignado e outras modalidades de financiamento. Além disso, todo início de ano, o aumento das despesas domésticas (parcelamento de compras de Natal, pagamento de IPTU, IPVA e despesas escolares) reflete na inadimplência.

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Já o recuo a queda da inadimplência em fevereiro com relação a janeiro de 2007 foi creditada ao menor número de dias úteis no segundo mês do ano.