A taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 5,6% em junho ante 5,8% do mês anterior, conforme dados divulgados nesta quarta-feira, 27, pelo Banco Central. Em junho de 2015, a taxa estava em 4,6%. Para pessoa física, a taxa de inadimplência passou de 6,3% para 6,1% na comparação mensal. Em junho de 2015 estava em 5,3%. Para as empresas, recuou de 5,3% para 5,1% de um mês para o outro. Estava em 3,9% um ano antes.

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A inadimplência do crédito direcionado passou de 1,6% de maio para 1,4% em junho. O dado que considera crédito livre mais direcionado mostra inadimplência de 3,5% em junho, ante variação de 3,7% vista em maio. Um ano antes, a taxa estava em 2,9%.

No cheque especial, o volume de calotes voltou a recuar, apesar de os juros dessa modalidade se situarem na maior marca desde o início do Plano Real, em julho de 1994. Estava em 14,8% em maio e passou para 14,6% em junho.

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No caso de aquisição de veículos, o volume de calote recuou de 4,7% em maio para 4,5% em junho. No encerramento de 2015, estava em 4,2%. Já no cartão de crédito, cedeu de 8,4% para 8,3% de maio para junho.

Famílias

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O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro passou de 43,9% em abril para 43,4% em maio. A instituição começou a fazer o levantamento em janeiro de 2005 e o retrato sobre o nível de dívidas brasileiras passou a ser incorporado na nota de crédito pelo BC em agosto de 2015.

O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses e incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (PNAD) contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento apresentou uma baixa em maio, ficando em 24,8% da renda anual. Em abril, estava em 25,2%.

Ainda segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) caiu de abril (22,3%) para maio (21,9%). Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda passou de 19,7% em abril para 19,3% em maio.