Inadimplência foi 1,6% menor em janeiro

A inadimplência de pessoa física caiu 1,6% em janeiro na comparação com dezembro, mês que já havia registrado queda de 1,3% sobre novembro. Os dados fazem parte de levantamento realizado pela Serasa e reúne todas as modalidades de crédito – registros de cheques devolvidos e títulos protestados, além de dívidas vencidas com instituições financeiras, empresas do varejo, cartões de crédito e financeiras.

O indicador de pessoa física segue movimento oposto ao das empresas, que apontaram aumento de 8,9% na inadimplência em janeiro, segundo dados divulgados no início desta semana.

Excluindo os efeitos sazonais, ou seja, eliminando características específicas do primeiro mês do ano, a inadimplência entre os consumidores teve queda ainda maior, de 3,3% sobre dezembro.

Na avaliação dos técnicos da Serasa, a redução da inadimplência no início deste ano foi influenciada pelo bom desempenho econômico dos últimos meses.

?O decréscimo da inadimplência do consumidor, em particular, é reflexo da melhora do emprego no último semestre de 2004 e do ligeiro aumento da massa de salários efetivamente recebida?, informaram.

Os técnicos consideram ainda que, além da análise de crédito mais eficiente por parte das empresas, há uma maior conscientização entre as famílias da necessidade de administrar melhor o orçamento.

O levantamento da Serasa mostra que os cheques sem fundos perderam representatividade na inadimplência dos consumidores para as dívidas com cartões de crédito e financeiras.

Em janeiro, os cheques devolvidos representaram 33,8% do total de dívidas não-pagas pelas pessoas físicas, contra 35,8% em igual mês de 2004 e 36,6% em 2003.

Já a participação no indicador de inadimplência das dívidas não-pagas junto às financeiras e administradoras de cartões de crédito chegou a 35,2% em janeiro deste ano, percentual superior a janeiro de 2004 (33,5%) e de 2003 (33,2%).

O valor médio das anotações negativas de cheques sem fundos dos consumidores foi de R$ 502,63 em janeiro último, contra R$ 672,23 dos títulos protestados, R$ 1.108,86 dos registros no sistema financeiro e R$ 240,20 em outros segmentos – como de cartões de crédito e financeiras.

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