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A inadimplência da pessoa física se mantém em trajetória de crescimento. Em novembro, a inadimplência cresceu 15,6% em relação ao mesmo período de 2003, segundo levantamento divulgado ontem pela Serasa. Pelo critério de comparação anual, foi a maior alta do ano. Em outubro, a inadimplência havia avançado 8,1%.

Na comparação com outubro, o aumento foi de 0,3%. No acumulado de janeiro a novembro, a inadimplência registra uma alta de 2,9% em relação ao mesmo período de 2003.

Segundo os técnicos da Serasa, o reajuste dos preços administrados (energia, telefonia e combustíveis) reduziram o poder de compra das famílias e interferiram na capacidade de pagamento das dívidas.

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Eles também destacam que o crescimento econômico não chegou ainda à renda da família.

O levantamento da Serasa leva em conta registros de cheques devolvidos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos, empresas do varejo, cartões de crédito e financeiras.

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Tipos de inadimplência

O estudo mostra que a inadimplência do cheque representa 36% da inadimplência total da pessoa física no ano. Com esse desempenho, o cheque sem fundos lidera o ranking de inadimplência. Os cartões de crédito e financeiras respondem pelo segundo maior índice na representatividade da inadimplência (33%) do ano. Em seguida aparecem as dívidas com bancos (29%) e os títulos protestados (2%).

O valor médio das dívidas dos cheques sem fundos foi de R$ 459 em novembro de 2004. Já os registros de títulos protestados foi R$ 632.

Os registros de dívidas com os bancos foi de R$ 948, e com cartões de crédito e financeiras, foi de R$ 242.