O Indicador de Nível da Atividade (INA) da indústria paulista, medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), caiu 1,7% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, depois de ter apresentado alta de 1,3% em janeiro ante dezembro. Na série sem ajuste, houve avanço de 4,0%.

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Na comparação com fevereiro do ano passado, o indicador apresentou queda de 10,7%. No acumulado do primeiro bimestre, o recuo é de 11%. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, a atividade da indústria paulista teve baixa de 7,3%, em relação aos 12 meses anteriores.

Na avaliação do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon), Paulo Francini, a queda confirma a análise feita no início de março, que os resultados continuariam fracos em razão da falta de confiança do empresário. “Quando se está no meio de uma crise da dimensão desta em que estamos, ninguém sabe o que vai acontecer”, diz Paulo Francini, diretor titular do Depecon.

A variável Horas Trabalhadas na Produção foi a que mais contribuiu para a retração do INA em fevereiro, com um recuo de 2,7% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste. Outro indicador importante, o salário real médio, apresentou recuo de 3,8% na mesma comparação. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada, conhecido como Nuci, caiu 1,3 ponto porcentual, e o Total de Vendas Reais registrou aumento de 1,5%.

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A projeção da Fiesp para o INA de 2016 é de queda de 5,3%, após recuos de 6,2% em 2015 e de 6,0% em 2014.