Brasília (AE) – A balança comercial teve um superávit de US$ 728 milhões na primeira semana de maio, informou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As exportações no período somaram US$ 2,196 bilhões e as importações foram de US$ 1,468 bilhão. Com o resultado, o saldo acumulado no ano passou para US$ 12,922 bilhões. Considerando a média diária das operações, os dados mostram que, em relação a maio do ano passado, as importações tiveram crescimento mais acentuado do que as exportações.
A média das exportações da primeira semana (US$ 439,2 milhões por dia) foi 16,1% maior do que a de maio de 2004. Já a média diária de importações (US$ 293 6 milhões) teve crescimento de 27,7% na mesma base de comparação. O ritmo das exportações da primeira semana também foi menor do que o registrado em abril, com a média diária caindo 4,5%. Já a média das importações foi 10,3% maior do que a do mês passado.
Considerando os valores acumulados deste o início do ano as exportações ainda mostram taxa de crescimento maior do que a das importações. As exportações totalizam US$ 35,849 bilhões, volume 29,8% maior do que os US$ 27,612 bilhões acumulados de janeiro até a primeira semana de 2004. As importações, por sua vez, cresceram 20,8% nesse período, com o valor passando de U$ 18,985 bilhões para US$ 22,927 bilhões. Em termos de média diária, as importações acumuladas aumentaram 31,3% e as importações, 22,2%.
De acordo com o ministério, na primeira semana do mês as exportações de semimanufaturados subiram 40,4% em relação ao ano passado, em razão do aumento das vendas de ferro fundido, açúcar semimanufaturados de ferro e aço, ferros-ligas, madeira serrada óleo de soja, celulose, couros e peles e alumínio.
As vendas de manufaturados cresceram 24,5%, principalmente fio-máquina de ferro e aço, aparelhos receptores e transmissores, açúcar refinado, laminados planos, bombas e compressores, gasolina, máquinas e aparelhos para terraplenagem, autopeças, óleos combustíveis e motores para veículos. Por outro lado, os produtos básicos apresentaram queda de 6,2% por conta principalmente da soja, cujos preços estão deprimidos.