economia

Importações de produtos químicos crescem 11,2% em maio

O Brasil importou US$ 3,2 bilhões em produtos químicos no mês de maio, aumento de 11,2% em relação ao total de US$ 2,8 bilhões em compras externas de maio de 2016, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Na comparação com abril, a alta foi de 29,8%.

De janeiro a maio foram importados US$ 13,9 bilhões, valor 6,7% maior que no mesmo período do ano passado. A quantidade importada nos primeiros cinco meses de 2017 foi de 16,8 milhões de toneladas, aumento de 21,9%, na comparação com o acumulado entre janeiro e maio de 2016, devido, em grande parte, ao forte ritmo de importações de intermediários para fertilizantes, cujas compras externas superam 10,1 milhões de toneladas no acumulado do ano, informa a entidade.

As exportações brasileiras de produtos químicos, por sua vez, somaram US$ 1,2 bilhão em maio, elevação de 13,8% em relação às vendas externas de igual mês do ano passado e de 12,1% em relação a abril.

No acumulado do ano, até maio, as exportações somam US$ 5,5 bilhões, valor 13,5% superior ao registrado em igual período do ano passado. Em termos de volumes, as exportações de produtos químicos movimentaram 6,9 milhões de toneladas de janeiro a maio de 2017, crescimento de 1,6% em relação ao acumulado em igual período de 2016.

Déficit

O déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 8,4 bilhões entre janeiro e maio deste ano. Nos últimos 12 meses, de junho de 2016 a maio de 2017, o déficit em produtos químicos foi US$ 22,2 bilhões, registrando-se um leve aumento em relação ao déficit registrado em 2016, de US$ 22,0 bilhões.

“Apesar da recente elevação do volume importado e do bom desempenho em vendas externas no acumulado do ano, ainda permanecem razoavelmente incertos os rumos da balança comercial em produtos químicos para os próximos meses, uma vez que ainda é bastante conturbado o momento econômico nacional, bem como é um desafio colocar o produto brasileiro no mercado internacional com as perspectivas de fortalecimento do ritmo da produção e dos investimentos em mercados maduros como Estados Unidos e países europeus”, explica em nota a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo.

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