O Brasil importou 21,5% mais petróleo em 2007 do que no ano anterior. As exportações do produto, por sua vez, cresceram 14 4% no mesmo período. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (1.º) pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
No total, foram importados 160 milhões de barris de petróleo, ou cerca de 30 milhões a mais do que no ano anterior. A exportação passou de 134 milhões de barris para 153,8 milhões.
O custo do petróleo importado também aumentou. De acordo com os dados da ANP, os gastos do País com essa importação passaram de US$ 9,1 bilhões para US$ 12 bilhões, considerando que o preço médio do barril importado passou de US$ 68,61 para US$ 74,78, ou um aumento de 9%. O montante foi superior à receita com o petróleo exportado, que passou de US$ 6,8 bilhões em 2006 para US$ 8,9 bilhões no ano passado (alta de 29,16%).
Derivados
As importações de derivados de petróleo também aumentaram, passando de um total de 84 milhões de barris em 2006 para 99,6 milhões de barris, acréscimo de 18%. Deste volume, o principal derivado importado foi o óleo diesel, que passou de 22,2 milhões de barris para 32 milhões, um aumento de 43,8%. Já o GLP teve um aumento de importação de 13%, passando de 9 milhões de barris para 11 milhões. A importação de nafta ficou praticamente estável na casa dos 26 milhões de barris. Os gastos com a importação de derivados em geral aumentaram em 39%.
Também houve aumento das exportações de derivados de petróleo. O país exportou 5,2% a mais de combustíveis em 2007, passando de 105 milhões de barris para 111 milhões de barris. A receita com as exportações de derivados aumentaram em 19,8%, passando de US$ 6,4 bilhões para US$ 7,6 bilhões.
O principal acréscimo no volume exportado foi de gasolina, que passou de 16,9 milhões de barris para 23,2 milhões, alta de 37 1%. Já o óleo combustível, que ainda possui a maior fatia entre os combustíveis exportados pelo país, teve queda de 20,4%, passando de 42,72 milhões de litros para 33,989 milhões de litros.